1. emissão de carbono e gases de efeito estufahoje a internet é responsável por cerca de 4% da emissão de carbono no mundo. daqui a poucos anos, em 2025, a projeção é de que o valor dobre. na prática, um vídeo de meia hora pode gerar cerca de 1,6 kg do composto na atmosfera terrestre. apesar de serem emissores em potencial, os vídeos não são os únicos vilões no cenário digital. um simples e-mail enviado ou uma breve pesquisa no goog também são capazes de gerar co2.a explicação para o fenômeno de interferência da web na vida real é que a internet precisa de objetos físicos para funcionar. são tantas estruturas necessárias para proporcionar pequenas atividades no mundo conectado que os impactos na emissão de gases chegam a ser maiores que os da indústria da aviação, por exemplo.com a chegada da pandemia, a previsão era de que o mundo deveria gerar cerca de 34,3 milhões de toneladas a mais de gases do efeito estufa em 2021. os dados são de um estudo publicado na revista resources, conservation, and recycling, que também apontou a necessidade de plantar uma floresta com o dobro tamanho de portugal para compensar o aumento do uso das plataformas digitais neste período.internet necessita de estrutura física para funcionar — foto: unsplash/taylor vickinternet necessita de estrutura física para funcionar — foto: unsplash/taylor vick2. poluição pelos materiais das estruturas dos dispositivosgrande parte dos dispositivos tecnológicos são produzidos em plástico. desde pcs e celulares até smartwatches, a presença do material é indispensável. o plástico possibilitou muitos avanços positivos em diversos setores do mundo, mas também significa um empecilho para uma vida mais sustentável hoje.o que complica ainda mais o cenário é a velocidade com que os aparelhos eletrônicos são substituídos, como os smartphones, cujo tempo útil é de aproximadamente dois anos. na contramão desta rapidez, o componente de cada um deles demora anos para se decompor, como é o caso do plástico, que precisa de 450 anos para desaparecer por completo.para além do plástico, o mercúrio e o chumbo são componentes que também preocupam quando o assunto é descarte de eletrônicos. os materiais mencionados são tóxicos e podem causar implicações mais sérias na saúde das pessoas em contato. e quando os aparelhos não são destinados a um lugar ideal, os químicos perigosos podem chegar até os humanos pela contaminação de lençóis freáticos.empresas costumam usar plástico na construção de celulares, pcs e smartwatches — foto: thássius veloso/techtudoempresas costumam usar plástico na construção de celulares, pcs e smartwatches — foto: thássius veloso/techtudo3. descarte indevido de tecnologiao brasil é o quinto maior produtor de lixo eletrônico do mundo, segundo o the global e-waste monitor 2020. em um ano, o país descartou cerca de 2 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, mas deste total, menos de 3% foi reciclado.o problema é que um único dispositivo pode liberar vários componentes tóxicos capazes de contaminar o solo. o ideal é que as pessoas passem a se desfazer dos aparelhos em locais corretos, como ecopontos, para que os metais pesados não cheguem até os humanos por contaminação de solo e água. entre as consequências do contato com os químicos liberados, as principais são intoxicação, câncer e inflamação no pulmão.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022
As consequencias da tecnologia no nosso dia a dia
sábado, 4 de janeiro de 2020
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